Durante os próximos cinco minutos, vamos deixar todas as nossas dores, preocupações, dúvidas, diferenças de lado e imaginar como a vida seria um pouquinho melhor se deixássemos de competir entre nós e compartilhássemos dos mesmos sentimentos. Ah! Se pudéssemos esquecer-nos do eu e pensar no nós... Se fôssemos capazes de pensar como irmãos mesmo que por cinco minutos apenas.
Quantas coisas boas cabem em cinco minutos: uma prece regozijadora, um conselho prudente, um abraço apertado, um beijo apaixonado, uma linda canção, um copo de água, uma troca de olhares sinceros, o compartilhamento de uma história, o encontro da força renovadora, um insight poderoso, uma lembrança amável, uma saudade deliciosa, um gole de vinho, um pedaço de chocolate...
Cinco minutos apenas, porque um instante bem vivido é o bastante para ocasionar a alegria de viver. Cinco minutos para contemplar uma bela imagem, cinco minutos para enviar forças para aquele tão almejado sonho se tornar realidade, cinco minutos para dar uma gargalhada daquelas que tiram o fôlego, cinco minutos à toa para deixar o tempo passar de leve e sem pretensões.
Essa é minha proposta: que em cada sessenta minutos de nossos dias, ao menos cinco sejam tirados para aquilo que não podemos deixar pra trás. Em nossa primeira hora do dia, cinco minutos para uma prece de gratidão; em outra hora, cinco minutos para um telefonema para uma pessoa importante em nossas vidas; em uma hora de alegria, cinco minutos para confortar uma pessoa necessitada; em uma hora de desespero, cinco minutos para orar por força e esperança; em uma hora de raiva e rancor, cinco minutos para exercitar a paciência e o perdão, cinco minutos ao final da tarde para despedir-se do dia e saudar a noite.
Cinco minutos bem aproveitados – é tudo o que uma hora precisa para passar de maneira tranquila e vantajosa. É tudo o que o coração precisa para se erguer além das sombras e da luz.
