Vivemos em um
mundo material, onde nenhuma beleza proveniente das profundezas do ser é
avaliada como proveitosa, rica e grandiosa. Então, aos poucos, abandonamos nossa beleza interior, pois ela não fará com que sejamos reconhecidos e apreciados por todos
aqueles que já aderiram ao conceito da beleza material; pois nosso desejo mais
intenso é sermos reconhecidos, considerados, apreciados, amados... Embora esse
desejo seja bom em si, não é benévola a razão que o motivou: porque abandonamos
a única beleza que nos pertencia (pois estava intimamente ligada ao nosso ser)
para unirmos nossa alma a um tipo de beleza que pode ser adquirida. Nesse
instante, uma mudança drástica ocorre em nossas vidas, pois a beleza não é mais
uma questão de ser, mas apenas ter. E, em muitos momentos, utilizamos meios nada
justos e benéficos para possuir aquela beleza material.
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